Curso de Modelagem: 5 desafios para quem busca uma formação

Em um mercado de moda competitivo e promissor, o profissional de modelagem precisa desenvolver muito mais do que o domínio técnico.

Curso de modelagem: desafios de quem busca uma formação profissional na área.

Você pode estar se perguntando: será que tenho perfil para fazer um curso de modelagem?

Se você gosta de moda, costura e criação. A resposta é SIM!

O maior desafio de quem atua como modelista de moda é concretizar a criação feita por estilistas.

Ou seja, é construir roupas, respeitando tudo o que foi pensado:  ergonomia, caimento, tecidos e aviamentos adequados.

Por isso, na sua formação, você precisa garantir não só o domínio da técnica de modelagem, mas também adquirir um repertório que ajude a entender e apresentar as melhores soluções para o trabalho criado por estilistas.

Daí a importância de estilista e modelista conhecerem muito bem ambas as funções.

Até porque, cada vez mais, o processo de construção de uma coleção acontece coletivamente, com muita troca entre quem desenha e quem confecciona a peça.
 

Área dinâmica, com potencial de mercado muito animador


Foto de jovem modelista em seu atelier de modelagem. Ao fundo, arara com roupas penduradas em sala ampla.

Quem faz um curso de modelagem entra para uma área que se transforma o tempo todo.



Você já deve saber que a moda é uma área de negócio dinâmica e que está sempre em transformação.

Portanto, está sempre conectada a tudo: às tendências de comportamento e aos movimentos econômicos, culturais, sociais e tecnológicos.

Quem escolhe esse mercado precisa acompanhar tudo e estar à frente para agarrar as melhores oportunidades.

Falando nisso, quem faz modelagem no Brasil tem a seu favor um mercado de moda com muito potencial.

O cenário é promissor. Os dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), de 2019, apontam a posição do setor de moda nacional:

    • País é o quarto maior produtor têxtil e o quarto maior parque produtivo de confecção do mundo;

    • Contrata mais de 1,5 milhão de trabalhadores;

    • Conta com aproximadamente 30 mil empesas formais;

    • O faturamento da cadeia têxtil e de confecção é de US$ 48,3 bilhões;

    • É o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para a de alimentos e bebidas.

Para você conhecer melhor o que vem pela frente ao escolher uma formação profissional na área de modelagem, relacionamos:
 

5 desafios para quem busca um
curso de modelagem


Imagem da mão de um jovem modelista produzindo um molde sobre uma tecido preto sobre uma mesa.

Os desafios de quem busca um curso de modelagem passam pela formação, inclusão, segurança e sustentabilidade.



1 - Roupa mais funcional
 

Não faz mais sentido usar uma roupa bonita, mas desconfortável. Difícil de lavar, com baixa durabilidade.

Cada peça tem uma função no cotidiano das pessoas.

Portanto, é impossível praticar esporte com qualquer roupa, não é mesmo?

Como modelista, você precisa construir a partir de uma análise e interpretação de dados da criação, e do entendimento do consumo para o vestuário. 
 

2 - Moda mais inclusiva

 

Construir roupas para todos os biotipos: um dos desafios do profissional que busca um curso de modelagem.



A moda precisa reconhecer a diversidade humana e atender corpos, gêneros e biotipos diferentes. Ela é essencialmente inclusiva.

Quem atua na área precisa modelar roupas para corpos diferentes ¿ magro, gordo, alto, baixo, com deficiência, etc.

Ou seja, a produção de peças necessita considerar a ergonomia, mobilidade e funcionalidade, e aliar isso tudo a um design mais atraente, para vestir qualquer perfil.

São soluções criativas que impactam diretamente na imagem e na autoestima das pessoas. Legal, né?
 

3 - Trabalho seguro e saudável


Imagem aproximada de um tecido roxo com agulhas a alfinetes coloridos espetados nele.

Curso de Modelagem: agulhas e alfinetes são pontos de atenção da área de moda.


Trabalhar com segurança é fundamental em qualquer área. As normas existem para proteger qualquer profissional diante de alguns riscos.

A área de modelagem também tem os seus pontos de atenção.

Por exemplo: descartar adequadamente alfinetes, agulhas, entre outros objetos cortantes e perfurantes, é um cuidado diário no ambiente de atuação de qualquer modelista.

Afinal, promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas envolvidas no processo de produção depende de ações de prevenção.
 

4 - Tecnologia


Imagem de jovem modelista sentada sobre uma mesa enquanto olha e sorri ao usar um tablet. Ao fundo, um busto de manequim vestido com uma roupa bege.

Dominar a tecnologia é uma competência muito valorizada para os profissionais da área.


Tecnologia, quem vive sem ela nos dias de hoje?

Na modelagem, a tecnologia está presente desde a concepção de uma roupa até o produto final.

Além de a utilização de tecidos tecnológicos, cada vez mais no radar de profissionais e consumidores.

No dia a dia da profissão, softwares específicos da modelagem, como o Audaces, garantem o encaixe preciso dos moldes, trazendo mais sustentabilidade ao produto.

E tem mais. Com a modelagem computadorizada, o trabalho de modelista ganha tempo e eleva o desempenho, com qualidade.

Sem contar com outros benefícios, como: o maior aproveitamento do tecido e a diminuição do desperdício e dos resíduos.

Atenção, então: dominar essas ferramentas digitais da área é um diferencial importante para profissionais desse segmento.
 

5 -  Ética e sustentabilidade


Ética na moda se aplica à prática profissional. O debate começa com um alerta: imagine o impacto da cópia, do plágio, na modelagem. Complicado, né? Mas acontece.

Pensar em uma moda mais ética e sustentável passa pela:

    • Preocupação com o uso de matéria-prima adequada para não ferir o meio ambiente;
    • Valorização do processo produtivo limpo;
    • Confecção de vestimentas duráveis, etc.


É importante para qualquer modelista conhecer os recursos disponíveis para a produção das roupas.

Dica: as indústrias valorizam muito essa competência profissional.
 

Formação profissional: Técnico em Modelagem do Vestuário


Imagem fechada da mão de uma jovem modelista enquanto faz um molde sobre uma mesa. Ela usa um lápis e está com um fita métrica envolvido no pescoço.

Formação profissional na área de modelagem requer o desenvolvimento de diferentes competências.


Todos os desafios apresentados aqui são enfrentados durante uma fase importante: a formação profissional.

Em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, um curso de modelagem precisa formar profissionais preparados para atuar em diferentes locais: seja na indústria, confecções, ateliês, etc.

O curso Técnico em Modelagem do Vestuário do Senac, por exemplo, também estimula futuros modelistas a trilharem o caminho do empreendedorismo, abrindo seu próprio negócio.

Isso porque desde o início do curso, o grupo de estudantes é estimulado a protagonizar o seu aprendizado com total autonomia. O que isso significa?

O curso simula situações reais, fazendo com que o aluno e a aluna vivenciem ambientes reais para aprender de forma bem prática.

Listamos algumas das competências que você vai dominar com essa formação:

    • Usar adequadamente matéria-prima e aviamento na confecção da roupa;

    • Discutir soluções produtivas a partir do processo de criação da peça;

    • Fazer modelagem computadorizada e peças em 3D;

    • Interpretar modelos de peças de vestuário;

    • Modelar para todo tipo de corpo, o sob medida.


Resumindo: depois do curso, você entra no mercado de trabalho, com domínio técnico, repertório criativo e postura colaborativa, preparado para atuar no mercado e contribuir com o desenvolvimento da área.

Ainda na dúvida se vale a pena encarar um curso de modelagem?

Perfil, formação profissional, oportunidade de trabalho e desafios do mundo contemporâneo, tudo está aí à sua disposição.

Se você se identificou, é só apostar e trilhar a sua nova carreira de modelista.

Boa sorte!


Colaboração:

Mariana P. Freitas, coordenadora da área de Moda e Beleza do Senac São Paulo.
 

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