Escola plural: perspectivas para todas as pessoas

Conhecer para entender, respeitar e conviver. O tema pluralidade nas escolas gerou reflexões no 3º Fórum Internacional Senac de Educadores

Especialistas em educação e diversidade promoveram uma conversa sobre a convivência com as diferenças na escola.

Você sabe o significado da palavra plural, certo? Utilizada para indicar a existência de mais de um, de variedade, é uma palavra essencial nos dias atuais. E tem tudo a ver com o formato que os espaços de aprendizagem devem ter.  
 
Afinal, conviver com o diferente faz parte da jornada de aprendizado de qualquer pessoa, desde os primeiros anos de vida.


Confira o episódio do Podcast Senac SP sobre Escola Plural

 


"Pensar a Escola Plural" foi o tema escolhido para o segundo dia do Fórum Internacional Senac de Educadores 2022, e provocou um debate aprofundado sobre ideias relacionadas ao assunto.

Como convidada internacional, tivemos a participação de Sana Ryynanen, pesquisadora e docente da University of Eastern Finland (Kuopio, Finlândia).

Do Brasil, participaram Luana Tolentino, professora e doutoranda da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Sara Wagner York, pedagoga, doutoranda e professora na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

A mediação da conversa foi realizada por Marcos Brogna, professor do Centro Universitário Senac - Santo Amaro.
 

Perspectivas para a escola plural 


Em sua primeira intervenção no debate, a finlandesa Sana Ryynanen falou sobre os pontos que considera essenciais para que a escola plural se concretize.

O destaque de sua fala se deu para a importância de disciplinas de ciências humanas na grade curricular das escolas, especialmente por desempenharem papel essencial na formação de consciência cidadã de estudantes.
 

Sanna Ryynanen , University of Eastern Finland ( Kuopio , Finlândia)  

Educação para o protagonismo

Quem não se lembra com carinho de professores que teve ao longo da vida, não é mesmo? O papel da docência é marcante em nossa trilha de aprendizagem. Além do ensino das disciplinas, mas também a presença da figura de quem está ali para ensinar e ajudar na formação do pensamento crítico.

Luana Tolentino reforçou como é importante pensar além de cálculos, regras e datas. Para ela, educadores devem contribuir também para que estudantes desenvolvam um olhar para a diversidade.

E isso tem a ver com culturas, racialidade, reconhecimento da própria existência e o direito de sonhar.
 

Luana Tolentino, docente e doutoranda em Educação

Qual história importa 

Ainda sobre a trilha de aprendizado, Sara convidou a uma reflexão pertinente sobre o que, tradicionalmente, aprendemos nas aulas de história. Os conteúdos se aprofundam mais nos fatos que marcaram países da Europa, por exemplo, que nossos vizinhos, na América Latina.
 
Além disso, a pedagoga também lembrou que um dos pilares da educação é conviver, e precisa ser colocado em prática.
 

Sara Wagner York, mestra em Educação e professora na UERJ

Ler para ser e entender

A literatura é uma ferramenta indispensável no processo da educação. Quando se pensa em pluralidade, a leitura ocupa diversas camadas, das histórias que são contadas à própria autoria das obras.

Marcos Brogna, autor do livro "Viva e entenda a diferença", pela Editora Senac São Paulo, reforça que a literatura deve ser um pilar nas jornadas formativas. É essencial para derrubar preconceitos e promover igualdades.
 

Marcos Roberto Souza Brogna, jornalista e professor universitário

A mesa fez outras abordagens relevantes para a consolidação de escola s plura is , em que pessoas têm o direito de existirem como são.

Assista ao vídeo completo do encontro! 
 

BARRA DE PROGRESSO - FINAL DO CONTEÚDO

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