O que a engenharia da computação faz e quanto ganha um profissional da área?

Em dúvida sobre o que a engenharia da computação faz?

Pois saiba que essa é uma área sempre muito aquecida, com oportunidades em praticamente todos os segmentos de negócios. 

Segundo estudos, o processo de automação e a inteligência artificial devem impactar profundamente o mercado até 2030, abrindo novos postos de trabalho, principalmente para profissionais do setor de tecnologia.

Para atender a tantas demandas, existem diversos tipos de formação na área. Fazer uma faculdade ou investir em certificações são ótimas opções.

Uma boa possibilidade é a faculdade de engenharia da computação, que reúne desde disciplinas mais básicas até o desenvolvimento de soluções em TI.
 
Venha conhecer como é o trabalho do engenheiro da computação. A seguir, separamos informações sobre o que é a profissão, qual é a faixa salarial e quais são as principais exigências para atuar na área.
 

Afinal, o que faz um profissional de engenharia da computação?

 

Se você está em dúvida sobre onde um engenheiro de computação atua, saiba que, de forma geral, esse profissional resolve problemas e trabalha em várias frentes. O trabalho envolve três grandes áreas: gerenciamento, hardware e software. 
 

Desenvolvimento de sistemas

O que a engenharia da computação faz? Na parte de desenvolvimento de sistemas, o profissional dessa área tem o papel de criar softwares para computadores ou aplicativos para dispositivos móveis. Isso é feito por meio de códigos e linguagens de programação. 

Fabricação de hardware

Já na parte de hardware, o profissional atua nos sistemas elétricos e eletrônicos do maquinário de computação, incluindo automação industrial e robótica. Também faz a automatização de processos e elabora os chamados dispositivos embarcados ¿ equipamentos que executam um único programa ou tarefa.

Gestão em tecnologia da informação

Na gestão em tecnologia da informação, o que a engenharia da computação faz está relacionado ao planejamento estratégico de TI e ao acompanhamento da infraestrutura lógica e física desses serviços de uma organização.

Considerando essas áreas, profissionais com formação em engenharia de computação podem atuar em diferentes tipos de empresas (públicas e privadas, comércio, indústria etc.). Além disso, podem ocupar diversos cargos em diferentes frentes:

• engenharia de sistemas;
• coordenadoria de desenvolvimento de sistemas;
• análise de sistemas;
• engenharia de software;
• gerência de TI;
• gerência de projetos;
• diretoria financeira (pela formação em cálculo);
• desenvolvimento/programação;
• venda técnica (geralmente atua em empresas que vendem soluções de tecnologia);
• suporte técnico (pode trabalhar tanto em service desk como prestando assistência presencial qualificada de produtos de TI e equipamentos eletrônicos).

Por fim, o que a engenharia da computação faz, também, é a docência. Profissionais com formação nessa área podem optar pela carreira acadêmica, formando o corpo docente de universidades ou fazendo pesquisa acadêmica.
 

Qual é o salário da área de engenharia de computação?
 

 

Outra dúvida muito comum é quanto ganha um engenheiro da computação. Para responder essa pergunta, é importante entender que a remuneração inicial deve seguir o piso salarial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Atualmente, a quantia está definida em 8 salários-mínimos federais por uma jornada de trabalho de 8 horas diárias.

Entretanto, esse não é o cenário mais comum. Os registros costumam ser feitos com outras funções, sendo que existem áreas que pagam mais. No mercado de trabalho da engenharia da computação, profissionais de desenvolvimento que saibam programar muito bem em Java, por exemplo, podem ganhar de 11 a 12 salários-mínimos federais, segundo dados do Glassdoor.

O que a engenharia da computação estuda?

Para entender o que estuda um engenheiro da computação, é preciso saber que esse campo nasceu da união de duas grandes áreas: a ciência computacional e a engenharia elétrica.

Por isso, a grade curricular do curso é ampla e versátil, desafiando cada estudante a reunir conhecimentos básicos e de gestão da engenharia com disciplinas específicas de programação e de hardware. Em linhas gerais, a formação é organizada em três grandes áreas. Confira a seguir:

1. Formação básica de engenharia

Nessa etapa, os estudantes são matriculados em matérias essenciais como Fundamentos da Engenharia, Ética, Responsabilidade Social e, principalmente, Ciências Ambientais. Essa última compreende o estudo dos recursos naturais: monitoramento, tecnologias de controle da poluição e outros fatores relacionados ao meio ambiente.

É nessa parte do curso que são abordados temas como o desenho técnico e o cálculo. Os conceitos desses campos de conhecimento são aplicados a soluções de problemas da área.

2. Programação

Nas disciplinas específicas do curso, há algumas relacionadas ao desenvolvimento de softwares. Elas estão focadas nos fundamentos essenciais de linguagens e de todo o processo de programação de sistemas.

3. Hardware

Aqui, é trabalhada toda a parte de desenvolvimento eletrônico e elétrico de hardware, ou seja, de maquinário de computação. Nesse contexto, também ganham destaque dois conceitos fundamentais para qualquer profissão: a eficiência e a sustentabilidade.

Quais características tem a pessoa que trabalha com engenharia de computação?

Para quem deseja ingressar na área de engenharia de computação, existem duas habilidades importantes a desenvolver que sempre estarão presentes no dia a dia do profissional desse setor:

Aprendizado contínuo

Profissionais com qualificação precisam ter vontade de aprender e desenvolver autonomia na busca por conhecimento. Essas habilidades devem ser estimuladas ainda na faculdade.

Disponibilidade para encarar aulas de exatas

Matemática, física e cálculo são as bases dos cursos de engenharia. É importante ter abertura para se dedicar a essas, mesmo sem muita afinidade com elas. Afinal, elas estão presentes durante todo o curso e no dia a dia de trabalho.

Como funcionam o estágio obrigatório e o registro profissional?
 

 

Durante a faculdade de engenharia de computação, estudantes podem estagiar desde o primeiro semestre. No entanto, as 160 horas de estágio obrigatórias só começam a ser contabilizadas a partir do quinto período.

Caso algum estudante já trabalhe na área, pode fazer uma solicitação de validação profissional, para que a faculdade dispense a obrigatoriedade do estágio.

Vale dizer que, nesse treinamento, as turmas vão projetar e construir, ou seja, desenvolver softwares, fazer manutenção em algum tipo de equipamento eletrônico, entre outras atividades.

Em relação ao registro profissional, é preciso registrar o diploma no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Não ter a licença não é impeditivo para a atuação na carreira, mas o registro é obrigatório quando a pessoa responsável assina um projeto técnico.
 

Como é o curso de engenharia de computação do Senac?
 

Agora que você já sabe o que a engenharia da computação faz, que tal conhecer o curso do Senac São Paulo? Por aqui, grande parte das aulas é prática e focada em temas atuais, como Indústria 4.0 e Tecnologia das Coisas.

Desde o primeiro semestre, você já coloca a mão na massa, pois a abordagem é voltada para a aprendizagem por projetos, principalmente com o uso de laboratórios.

Nessa etapa do curso, você vai desenvolver trabalhos práticos relacionados à sustentabilidade hídrica. A cada semestre, as turmas fazem projetos integradores, nos quais aplicam os conhecimentos adquiridos durante o período. Legal, né?

Toda essa vivência, com desafios reais do mercado de trabalho, serve para formar profissionais de destaque. E então, vamos começar?

Conheça os detalhes do curso de Engenharia de Computação do Senac São Paulo e inscreva-se!

*Fonte: Instituto McKinsey & Company